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9 Despesas que podem ajudá-lo a baixar o seu IRS
O prazo limite para a verificação das faturas está a terminar (15 de Fevereiro é a data limite) e há que ter a
certeza que todas foram comunicadas, estão devidamente validadas e inserida na tipologia de dedução a
que correspondem.
- A generalidade dos gastos que não se enquadrem nas restantes deduções ajudam a reduzir o IRS em 250 euros.
chega-se a este valor juntando faturas (com NIF) de compras de roups, telemóveis, eletricidade ou supermercados.
Limite: 35% até 250 euros por agregado. - Cada família pode usar o IVA pago nas contas de cabeleireiros, esteticistas, restaurantes ou oficinas para reduzir
o imposto. Este ano pela primeira vez também são aceites as despesas com veterinários.
Limite: 15% do IVA até ao máximo de 250 euros. - Os livros escolares, propinas, mensalidades de colégios são algumas das despesas de educação que ajudam a
baixar o IRS.
Limite: 30% dos gastos até 800 euros por família. - As refeições escolares adquiridas em 2016 também podem ser usadas como despesa de educação dedutível
ao IRS. Concorre para o limite dos 800 euros. - As despesas com a casa tambe´m são dedutíveis ao IRS. Mas há situações e valores diferentes: quem paga
renda, pode deduzir 15% deste custo até ao máximo de 502 euros; quem tem um empréstimo (contraído
até ao final de 2011), pode usar 15% dos juros até 296 euros.
Limite pode ir até aos 450 euros para quem tem rendimentos mais baixos. - As despesas na área da saúde podem reduzir o imposto até 1000 euros por família. O fisco contabiliza 15%
do total das despesas realizadas em 2016, desde que haja fatura com NIF a justificá-las. Os produtos com
IVA a 23% também contam se existir receira médica. - Nas despesas com lares, a dedução é de 25% até ao limite de 403,75 euros.
- Os pais que pagam pensões de alimentos podem abater à coleta do IRS 20% do valor suportado. Neste caso
não há limites. - Quem tem PPR terá uma dedução equivalente a 20% das entregas que fez durante o ano de 2016.
Os limites máximos variam consoante a idade, oscilando entre 300 e 400 euros. Nos PPR do Estado
o limite é sempre de 350 euros (700 euros por casal).
A soma das várias deduções à coleta que até agora foram referidas têm um limite global que é tanto mais reduzido
quando mais elevado o rendimento do contribuinte. Nas famílias com um rendimento anual acima de 80 mil euros,
aquele teto global é de 1000 euros. Ou seja, mesmo que tenha 800 euros na educação e 500 em saúde, só vai aproveitar
1000 euros. De fora desta soma global ficam as despesas gerais familiares.